O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou as repercussões da crise política gerada pela saída do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que classificou de "falsas polêmicas". Em nota divulgada à imprensa, Renan reiterou o apoio ao presidente Michel Temer e disse que os parlamentares precisam concentrar esforços nas pautas de reformas que serão votadas nos próximos dias no Congresso.
"As alegações do ex-ministro da Cultura (Marcelo Calero) não afetam o presidente Michel Temer, que reúne todas as condições para levar adiante o processo de transição. As mexidas ministeriais tampouco afetarão o calendário de votações do Senado, que inclui a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridades", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência do Senado.
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No texto, Renan destaca diversos projetos que estão na pauta do Senado para os próximos dias e ressalta que, se for preciso, Senado e Câmara cancelarão o recesso legislativo para garantir as votações:
"Se necessário, o recesso parlamentar de fim de ano será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no país que integre os Três Poderes da República. A Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Rodrigo Maia, consciente da gravidade do momento, tem diante de si essa mesma oportunidade e pode adotar votações expressas."
Renan Calheiros também destaca no texto a necessidade de união do país diante da crise: "O momento é de ultrapassar falsas polêmicas e assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais."