Depois de ser apontado pelo ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa, Gustavo da Costa Marques, como um dos operadores de propinas ao senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), o empresário Rodrigo Brito iniciou tratativas para um acordo de colaboração com investigadores da Lava-Jato. O Estadão apurou que ele pretende prestar novo depoimento à Polícia Federal (PF).
Rodrigo é filho de Fernando Brito, dono da AP Energy Engenharia e Montagem, que, segundo as investigações, foi usada pela Camargo para intermediar pagamento de ao menos R$ 2 milhões a Lobão, em suborno referente às obras de Belo Monte.
Leia mais
Alberto Youssef deixará carceragem da PF mais de dois anos após ser preso
Cláudia Cruz será interrogada por Moro na quinta-feira
Moro se irrita e manda PF excluir nome de Toffoli de relatório
Na terça-feira, Marques, que também colabora com a Lava-Jato, afirmou à PF ter omitido informações em dois depoimentos para seguir "versão estabelecida" pela empreiteira.
O advogado de Rodrigo Brito, Daniel Bialski, disse que não poderia comentar o caso, pois ele é sigiloso. A defesa de Lobão nega irregularidades.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.