O 22º Grito dos Excluídos transformou-se em uma manifestação em protesto ao presidente Michel Temer em Porto Alegre. O movimento concentrou-se, na manhã desta quarta-feira, na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, onde se encontrou com o desfile de 7 de Setembro que seguia pela mesma via. Não houve registro de tumulto.
Os manifestantes começaram a caminhada na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Avenida Loureiro da Silva, onde famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão acampadas desde segunda-feira. Também participaram do movimento integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Cpers/Sindicato, do PC do B, do PT, e de outros movimentos sociais, estudantis, religiosos e centrais sindicais.
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Segundo estimativa da organização, 1,5 mil pessoas participaram do protesto. Do alto do carro de som, os participantes pediram a saída de Temer, do governador José Ivo Sartori e protestaram contra o corte de direitos trabalhistas.
No momento em que o ato chegou junto do tradicional desfile do Dia da Independência, a polícia do Exército formou um extenso cordão de isolamento. O Batalhão de Choque e um helicóptero da Brigada Militar (BM) também acompanharam a movimentação.
Neste ano, o lema do Grito dos Excluídos foi "Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata". Há 22 anos, movimentos sociais organizam o ato no 7 de setembro. A marcha também ocorreu em outras capitais do país, como Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
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