O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ingressou com Habeas Corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região pedindo a rejeição da denúncia contra ele pelo crime de lavagem de dinheiro. Okamotto está entre os denunciados na última quarta-feira (14) pelo Ministério Público Federal (MPF), junto com o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia e mais cinco pessoas. Leia a íntegra da denúncia.
No Habeas Corpus, o advogado de Paulo Okamotto afirma que seu cliente não se beneficiou do contrato para armazenagem do acervo presidencial de Lula, como sustentam os procuradores. Caso seja recebida a denúncia, Fernando Augusto Fernandes pede que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, tranque o processo quanto à acusação dirigida a Okamotto.
A defesa adianta que "chamará como testemunhas, no momento oportuno, todos os responsáveis por acervos presidenciais de Itamar Franco, José Sarney e Fernando Henrique Cardoso".
"Este habeas corpus é impetrado em repressão à denúncia e em prevenção à decisão, que já se sabe estar a caminho, para receber uma denúncia sem justa causa, por fato evidentemente atípico. Decisão que já é pretérita", destaca o advogado.