A comissão especial do impeachment teve breve reunião nesta quarta-feira, com acordo de procedimento entre os senadores da base do governo e da oposição, que acelerou os depoimentos. Os senadores combinaram de não fazer perguntas às testemunhas e, após poucos questionamentos, a sessão se encerrou com apenas quatro horas de duração.
Nesta sessão, os senadores aprovaram um novo calendário para as atividades que estavam atrasadas. Conforme o cronograma, é possível que a presidente afastada Dilma Rousseff seja interrogada pelo colegiado em 6 de julho. Entretanto, sua participação não é obrigatória. O calendário também prevê que o relatório final da comissão seja votado no plenário do Senado em 9 de agosto.
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E, conforme previsão do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), caso a pronúncia seja aprovada, o julgamento final deve ocorrer entre 24 e 26 de agosto. Apesar das festividades de São João e ao contrário da Câmara dos Deputados, as atividades continuam no Senado e na comissão do impeachment. Os senadores se reúnem novamente nesta quinta-feira, às 11h, para ouvir testemunhas da defesa.
Foram convidados Anderson Lozi da Rocha, subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Leandro Freitas Couto, diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; e Marco Antonio Oliveira, ex-secretario-executivo da Casa Civil.