Fábio Schaffner
Maior especialista brasileiro em fonética forense, Ricardo Molina passa os dias dissecando áudios e vídeos. Com 25 anos de atividade e mais de 2 mil casos no currículo, conhece como poucos os meandros da cultura do grampo estabelecida no país. Molina considera as interceptações telefônicas um importante elemento dos processos criminais, mas critica o uso desmedido das escutas em investigações. Ciente do jogo do poder que alimenta o mercado negro do grampo, o dono do Instituto de Pesquisa de Som, Imagem e Texto conversou com Zero Hora, por telefone, sobre como as escutas – legais e ilegais – podem conduzir os destinos de políticos e da própria nação.
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