Para incluir mulheres na equipe de um possível novo governo, caso aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) sondou para compor seu ministério a ex-ministra do STF Ellen Gracie e a deputada Renata Abreu (PTN-SP), a primeira para comandar a CGU (Controladoria-Geral da União) e a segunda para a pasta dos Direitos Humanos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Gracie ainda não deu resposta. Já Renata Abreu está praticamente acertada. Além destes nomes, Alexandre Moraes, secretário de Segurança Pública de São Paulo, pode ir para o Ministério da Justiça. Antes, ele estava cotado para a AGU (Advocacia-Geral da União).
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Outra novidade pode ser a indicação do advogado e amigo de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para o Ministério da Defesa. Mariz era cotado inicialmente para a Justiça, mas seu nome foi descartado depois de criticar, publicamente, a Operação Lava-Jato.
Também já está praticamente acertado que Fernando Coelho, líder do PSB na Câmara, irá ocupar o Ministério da Integração Nacional. Temer não chegou, porém, a um acordo com o PSD de Gilberto Kassab.
Há, ainda, a possibilidade de não extinguir a Secretaria de Portos, com status de ministério, para a qual voltaria Helder Barbalho, filho do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA).
O PP deve ficar com a presidência da Caixa, que seria entregue a Gilberto Occhi, e ainda pleiteia o comando do Ministério da Agricultura, que pode ficar com um deputado da sigla.