O script final do impeachment da presidente Dilma Rousseff estava pronto, com o afastamento previsível a ser aprovado pelos senadores, até que uma jogada do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), em aliança com o Palácio do Planalto, causou perplexidade. Ele anulou a votação do processo na Casa e, apesar de ignorado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu brecha para que novas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) questionem e atrasem o impeachment. Por ora, a votação segue marcada para quarta-feira.
Crise em Brasília
As cinco horas em que o impeachment esteve suspenso
Semana decisiva para futuro de Dilma começou com tentativa de anulação da votação dos deputados, o que pode levar a recursos no STF
Péricles Lamartine da Costa
Carlos Rollsing / RBS Brasília
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