A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, aproveitou o comício de campanha no Bairro Guajuviras, em Canoas, para rebater as críticas feitas ao governo após as denúncias de corrupção dentro da Petrobrás. Reiterando o que já havia dito no início da tarde desta sexta-feira (10), em uma coletiva de imprensa em Brasília, Dilma atacou o que chamou de uso eleitoreiro do processo de investigação da Petrobras.
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“Nós não concordamos com o uso eleitoreiro de processos de investigação que nós iniciamos, nós desenvolvemos”, disse.
No discurso de cerca de 10 minutos, a candidata do PT foi mais longe e acusou a oposição de estar dando um golpe antes das eleições.
“Nas vésperas das eleições eles (oposição) sempre tentam dar um golpe. Eles estão dando um golpe e nós não podemos concordar com isso”, reiterou.
Ao falar de golpe da oposição, Dilma se referiu ao uso das denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yossef, em relação ao pagamento de propina para abastecer os cofres de partidos da base aliada.
Temendo o impacto que as novas denúncias podem ter na campanha presidencial e, até mesmo, no governo do Estado, a candidata conclamou a militância para o que chamou de “onda gaúcha da virada”.
“Venho aqui pedir que esses homens e mulheres conscientes, que são característica desse Estado, formem uma grande onda e levemos para todo o Rio Grande a missão de vencer o retrocesso”, pediu a candidata.
Em seu primeiro ato de campanha para o segundo turno no Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff andou pelas ruas do bairro de Canoas junto ao candidato à reeleição para o Piratini, Tarso Genro (PT). As cidades da Região Metropolitana são consideradas estratégicas para o PT no Estado. Os municípios próximos a Porto Alegre foram palco de derrota para Tarso no primeiro turno. Em Canoas, cidade onde Dilma e Olívio Dutra (candidato derrotado ao Senado) foram vencedores, Tarso Genro perdeu para Jose Ivo Sartori (PMDB), candidato da oposição.