"Às 19h do dia 24 de junho", foi aberto o processo constituinte no Brasil, nas palavras de Tarso Genro. Mas será que é bem assim? Dilma anunciou, como um dos pactos, que fará um plebiscito para a constituinte exclusiva responsável pela reforma política. Foi desengavetada uma ideia apresentada ainda no primeiro ano do governo Lula, quando o próprio Tarso era ministro de Relações Institucionais. Ninguém duvida de que a reforma política é urgente, até para resgatar a credibilidade dos partidos. A grande questão é que o plebiscito terá que passar pelo crivo do Congresso, aliás como boa parte das medidas anunciadas pela presidente. Juristas, por exemplo, questionam a escolha dos integrantes da Constituinte. É uma daquelas propostas que, se não for bem articulada, tem tudo para morrer na praia.
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