Rosane de Oliveira
Por que razão o contribuinte brasileiro deveria pagar passagens de primeira classe e viagens de férias dos ministros do Supremo Tribunal Federal e de suas mulheres (ou maridos)? Essa é a pergunta que fica no ar a partir da leitura da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sobre mordomias dos ministros do Supremo, a começar por seu presidente, Joaquim Barbosa. O problema não está no valor R$ 2,2 milhões em quatro anos com passagens de viagens internacionais com as mulheres e voos durante o recesso, mas no espírito de que no Judiciário é lícito usufruir de benesses que no Legislativo são tratadas corretamente como escândalo.
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