Dando os primeiros passos no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais em 30 de outubro, começaram a acelerar suas campanhas nesta terça-feira (4), depois de uma segunda-feira (3) mais calma.
O dia foi marcado por conversas com aliados, compromissos religiosos e pela divulgação de apoiadores. Confira, a seguir, como foi a terça-feira dos dois candidatos — na ordem de preferência dos eleitores na votação de domingo (2).
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Na tarde desta terça-feira, o petista participou de um encontro com Frei Davi e frades franciscanos no Pacaembu, na capital paulista, por causa da celebração do Dia de São Francisco de Assis. Por lá, Lula reafirmou seu compromisso de tratar a educação com total prioridade em um possível governo seu, com políticas de inclusão e permanência de jovens pobres no Ensino Superior.
Depois, o candidato concedeu entrevista coletiva, em que afirmou que a sua campanha já está dialogando com forças políticas, buscando conseguir o máximo de apoio possível. Ele ainda destacou que o antipetismo não será um problema no segundo turno e que o partido é o primeiro entre os preferidos dos brasileiros:
— Na Igreja Católica, a gente se batiza e depois tem a crisma, que é para dar o direito da pessoa de escolher nosso padrinho. Ou seja, nós estamos dando outro direito do povo brasileiro de escolher quem vai ser definitivamente o presidente do Brasil.
Jair Bolsonaro (PL)
A terça-feira foi movimentada para o candidato à reeleição. Ele recebeu apoiadores em Brasília, participando de coletivas ao lado dos governadores reeleitos Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Claudio Castro (PL), do Rio de Janeiro. Ambos reforçaram a campanha de Bolsonaro para o segundo turno.
O presidente destacou, durante coletiva, realizações recentes e a melhora na economia nas últimas semanas, dizendo que a informalidade "praticamente voltou ao que era antes da pandemia":
— O Brasil está despontando, praticamente sendo aquele país que interessa — disse.
Depois, o candidato do PL foi para São Paulo, onde participou de um culto da Assembleia de Deus. No evento religioso, o chefe do Executivo federal pediu que fiéis não se "omitam" e não caiam no "canto da sereia" do "lado ruim". Bolsonaro ainda afirmou que o resultado do primeiro turno "foi um milagre":
— Estavam todos contra mim, a esquerda, os institutos de pesquisas, a mídia, alguns magistrados togados.