Divulgada na noite desta quinta-feira (15), a nova rodada da pesquisa do instituto Datafolha aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é reprovado por 44% dos brasileiros, enquanto 30% o aprovam. Os que consideram a gestão regular são 25%. As informações são do G1.
Em comparação à pesquisa anterior, divulgada em 9 de setembro, as avaliações apenas oscilaram dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os que reprovam oscilaram para cima, passando de 42% para 44%. Os que aprovam eram 31% e agora são 30%. Os que consideram regular permaneceram com a mesma porcentagem.
Já em relação ao fim do ano passado, no cenário atual o presidente aparece em uma posição mais confortável. Em dezembro de 2021, 53% dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo, ante 22% que classificavam o presidente como ótimo ou bom.
A taxa de reprovação do governo Bolsonaro é mais alta entre as mulheres (47%) do que entre os homens (40%), entre os católicos (46%) do que entre os evangélicos (29%), entre moradores do Nordeste (51%), entre moradores das regiões metropolitanas (48%) do que entre os moradores do interior (40%), entre os que se autodeclaram pretos (54%) e entre os desempregados (53%).
Em compensação, a avaliação positiva à gestão Bolsonaro é mais alta entre os homens (33%) do que entre as mulheres (27%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (38%), entre empresários (53%), entre os moradores do Sul (38%) e entre os evangélicos (44%).
Entre os eleitores que recebem ou moram com beneficiários do Auxílio Brasil, os índices de avaliação do governo Bolsonaro são próximos aos observados na média nacional: 42% reprovam a gestão Bolsonaro (eram 42% na semana passada), 31% avaliam como regular (eram 27% na semana passada) e 25% a aprovam (eram 29% na semana passada).
O índice de confiabilidade em Bolsonaro também foi questionado pelo Datafolha aos eleitores. A maioria (51%) disse que não confia nunca, um ponto a mais que na pesquisa passada. Os que confiam às vezes, por sua vez, passaram de 29% para 27%, dentro da margem de erro. Já os que confiam sempre eram 19% e agora são 21%.
O levantamento, que foi encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 5.926 pessoas entre terça-feira (13) e esta quinta-feira (15) em 300 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%, o que significa que se ela for aplicada cem vezes, daria resultados dentro da margem de erro em 95 casos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-04099/2022.