O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em comício realizado em São Paulo, vinculou o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), ao tema da corrupção, citando os escândalos recentes no Ministério da Educação (MEC) que levaram à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro:
— Agora, o MEC não compra mais livros. O MEC distribui dinheiro para os pastores. Vocês viram a corrupção do ministro da Educação ajudando maus pastores — disse o candidato, frequentemente chamado de "ladrão" pelo adversário nas urnas.
O candidato, que tenta se aproximar do eleitorado evangélico, chegou a fazer a ressalva de que a crítica é voltada aos "maus pastores".
— A gente respeita a igreja evangélica — ponderou.
O petista também teceu críticas ao juiz Sergio Moro, que considera que estava "a serviço de Bolsonaro". Segundo Lula, no tempo que ficou preso se preparou "igual a Mandela e Gandhi", "para sair da cadeira sem raiva".
— Eles imaginavam que iam me tirar da vida política — disse, com relação a Bolsonaro e a Moro.