Candidatos ao governo do Rio Grande do Sul estrearam no início da tarde desta sexta-feira (26) no horário eleitoral da televisão. Eles têm tempos diferentes na propaganda eleitoral. No primeiro turno, a propaganda irá se estender até 29 de setembro, contando ainda com inserções de 30 segundos e 60 segundos ao longo das programações.
Os candidatos Carlos Messalla (PCB), Paulo Roberto (PCO) e Rejane de Oliveira (PSTU) não têm tempo de rádio e TV. No momento, as legendas estão abaixo da cláusula de barreira de votos na eleição de 2018.
Saiba o que eles disseram nas primeiras peças de propaganda apresentadas na TV (na ordem de aparição no programa desta sexta):
Ricardo Jobim (NOVO) - 16 segundos
Com pouco tempo, o candidato do partido NOVO fez críticas ao uso do dinheiro público para fazer propaganda eleitoral e exaltou suas propostas para o governo.
Onyx Lorenzoni (PL) - 1 minuto e 31 segundos
O candidato do PL fez em seu primeiro programa eleitoral em televisão o mesmo que vem fazendo em seus espaços de manifestações: ligou seu nome ao presidente Jair Bolsonaro, usando inclusive a frase “junto com Bolsonaro, nosso capitão”. Além disso, exaltou os seus principais valores, que apareciam, por escrito, na tela, como “Deus”, “fé”, “lealdade” e “liberdade”. Em um segundo momento, o programa mostrava fotos do candidato em seus compromissos na caminhada para tentar chegar ao Piratini.
Edegar Pretto (PT) - 1 minuto e 33 segundos
O programa do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) não foi exibido. O Grupo RBS lançou comunicado sobre o tema. Leia a nota: "Identificamos alguns problemas na propaganda eleitoral gratuita desta sexta-feira (26). Estamos trabalhando intensamente para garantir a correta veiculação dos programas em rede e inserções de todos os partidos políticos, coligações e/ou federações. Os casos em que identificarmos que o problema ocorreu na RBS TV e/ou na plataforma digital serão comunicados à Justiça Eleitoral para que determine dia e horário para compensação. Lamentamos o ocorrido e reafirmamos o compromisso do Grupo RBS com o cumprimento irrestrito da legislação eleitoral."
Eduardo Leite (PSDB) - 3 minutos e 44 segundos
O programa eleitoral do ex-governador começou com ele sentado tomando chimarrão e, curiosamente, fazendo elogios ao também ex-governador José Ivo Sartori (MDB), que foi transparente sobre a questão fiscal do Rio Grande do Sul. Leite afirmou, também, ter continuado o trabalho iniciado por Sartori e ressaltou que botou o Estado de novo no caminho dos investimentos, “o horizonte está mais claro, o céu está mais azul”. Com o jingle de campanha, imagens do ex-governador nos últimos quatro anos foram mostradas. Parte da música diz “olha tudo que a gente já fez, virou o jogo”. Além de feitos do governo passado, Leite também mostrou momentos com Gabriel Souza (MDB), candidato a vice-governador na chapa do PSDB.
Vicente Bogo (PSB) - 41 segundos
Também com pouco tempo, o programa eleitoral do candidato do PSB começou com quatro pessoas dizendo a seguinte frase: "Vicente é gente como a gente”. Depois, Bogo contou um pouco de sua trajetória na política, mas fugiu das ruas, gravou em um ambiente fechado com os números de seus companheiros de chapa, como do candidato ao Senado Airto Ferronato.
Argenta (PSC) - 28 segundos
Argenta foi mais um a apostar em fotos antigas e contar um pouco de sua história para os eleitores, ressaltando o fato de ser um empresário de sucesso no Rio Grande do Sul e o de gerar milhares de empregos no Estado.
Vieira da Cunha (PDT) - 44 segundos
"Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho". Foi com uma frase de Capitão Rodrigo, personagem de um dos livros de Erico Verissimo, que o candidato começou seu programa eleitoral. Vieira salientou o fato de ter sido filiado apenas ao PDT durante toda sua vida, além de ressaltar os valores familiares que traz com ele para essa eleição.
Luis Carlos Heinze (PP) - 58 segundos
Em pouco menos de um minuto, o senador pelo Rio Grande do Sul mostrou imagens da sua trajetória como político, ressaltando sua experiência em cargos públicos,“você precisa de alguém que saiba como fazer”. No final, Heinze aparece para falar com o espectador e invoca o gaúcho, “Tamo junto, tchê”.