Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) têm recebido declarações de apoio de partidos e candidatos derrotados no primeiro turno das eleições presidenciais. Os eleitores dos adversários decidirão a Presidência no próximo dia 28, em segundo turno. Parte dos partidos declararam neutralidade e liberaram seus adeptos a escolher o candidato de sua preferência. Veja a situação dos apoios, atualizada até 11h30min de quinta-feira (11).
Apoiarão Fernando Haddad
PPL - O candidato derrotado do Partido Pátria Livre (PPL) à Presidência, João Goulart Filho, anunciou, em nota, apoio à candidatura de Fernando Haddad.
PSOL - PSOL e Guilherme Boulos, candidato derrotado ao Planalto, decidiram apoiar o candidato do PT no segundo turno. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional do partido.
PSB - O PSB declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad. A sigla se manteve neutra no primeiro turno, mas antes mesmo das eleições, em convenção nacional, proibiu qualquer partidário de apoiar Bolsonaro.
PDT - O PDT declarou na tarde de quarta (10) "apoio crítico" à candidatura de Fernando Haddad e indicou que não participará da campanha do petista no segundo turno.
Apoiarão Jair Bolsonaro
PTB - Em nota divulgada na terça (9), o partido anunciou apoio a Jair Bolsonaro. Segundo o comunicado, as propostas econômicas do candidato do PSL são o principal motivo do apoio.
PSC - O PSC, partido que já abrigou Jair Bolsonaro, decidiu apoiar oficialmente a candidatura do capitão neste segundo turno.
MDB no Rio Grande do Sul - O MDB gaúcho e o candidato à reeleição ao governo do Estado, José Ivo Sartori, declararam apoio a Bolsonaro.
Eduardo Leite (PSDB) - Submetido à intensa pressão dos aliados desde a vitória sobre José Ivo Sartori (MDB) no primeiro turno, Eduardo Leite (PSDB) foi convencido a declarar voto em Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial. Até o fim desta quarta-feira (10), o tucano dever publicar um vídeo nas redes sociais, explicando aos eleitores a posição.
João Doria (PSDB) - O candidato João Doria, do PSDB, que disputa o segundo turno com Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo, disse que irá apoiar Bolsonaro para presidente da República".
Ana Amélia Lemos (PP) - Vice da chapa derrotada com Geraldo Alckmin (PSDB), Ana Amélia avisou que apoiará Bolsonaro pois foi "combativa" no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Não apoiarão ninguém
MDB - o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), disse nesta quinta-feira (11) que a legenda se posicionou pela neutralidade na corrida pelo Palácio do Planalto.
Rede - Em comunicado, a Executiva Nacional da Rede informou que não se alinha nem apoia Bolsonaro e Fernando Haddad (PT). A sigla, no entanto, recomendou aos filiados que não votem em Bolsonaro (PSL).
DEM - O presidente do Democratas, Antônio Carlos Magalhães Neto, divulgou nota anunciando que o partido não apoiará no segundo turno nem Bolsonaro nem Haddad. No entanto, os integrantes da legenda terão liberdade para apoiar quem quiserem.
Novo - O partido, que concorreu no primeiro turno com João Amoêdo, confirmou que não vai apoiar ninguém no segundo turno. No entanto, a sigla declarou, em nota aos militantes, que é "absolutamente" contrária ao PT, que, segundo o Novo, "tem ideias e práticas opostas às nossas".
PP - A sigla divulgou que manterá postura de “absoluta isenção e neutralidade” no segundo turno. A legenda havia participado da coligação do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
PPS – Roberto Freire, presidente da sigla, disse nesta quarta-feira (10/10) que o partido fará oposição às duas candidaturas por considerar que os dois projetos de governo "flertam com ditaduras".
DC - O partido de Eymael, que disputou o primeiro turno, decidiu por uma posição de neutralidade no segundo turno. Com isso, os filiados estão liberados para votar em qualquer um dos dois candidatos.
PSDB - Em reunião nesta terça, a Executiva Nacional do partido, que disputou o primeiro turno com Geraldo Alckmin, decidiu ficar neutra no segundo turno. A cúpula do PSDB, porém, decidiu liberar as direções estaduais da legenda e os filiados a se posicionarem como quiserem nas unidades da federação.
PRB - O partido decidiu não apoiar Haddad nem Bolsonaro. Informou ter liberado os filiados a votar em quem quiserem, conforme o interesse local.
PR – A legenda liberou seus parlamentares para apoiar qualquer um dos nomes. o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, comunicou a decisão aos correligionários. – Valdemar já autorizou a liberação em todos os Estados. Cada parlamentar apoia quem achar que deve – disse ao jornal O Estado de S. Paulo o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA), reeleito na Bahia e apoiador de Haddad.
Podemos – Em nota , o partido anunciou que permanecerá neutro no segundo turno. A sigla liberou a militância para apoiar, individualmente, qualquer um dos candidatos. O presidenciável Alvaro Dias (Podemos) disse que vai se licenciar do Senado pelas próximas semanas e que não tomará posição pública na disputa. Um grupo de 11 deputados federais, no entanto, declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL).
PSD - O Partido Social Democrático (PSD) decidiu pela neutralidade na disputa presidencial no segundo turno destas eleições. Segundo o comunicado, o PSD reafirma seu compromisso, "como um partido de centro, de continuar defendendo os interesses do país e da democracia
Solidariedade – O partido do centrão oficializou nesta quarta-feira (10) que vai se manter neutro na disputa pelo segundo turno das eleições nacionais. Segundo Paulinho da Força, a sigla vai fazer uma "defesa intransigente da democracia e da Constituição" nesse segundo turno.