A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, disse, em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha, da Rádio Gaúcha, que vai seguir o posicionamento do PP no Rio Grande do Sul e apoiar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições presidenciais. A parlamentar disse que não faria sentido outro cenário, pois ela foi "combativa" no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
— Essa é a posição do meu partido, como é a posição dos demais partidos no Rio Grande do Sul, porque ele teve a maioria dos votos na preferência eleitoral. Então, acho que é uma questão lógica. Até porque eu que fui uma combativa militante no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, tive uma atuação muito marcada. Não teria nenhuma coerência que nesse segundo turno eu estivesse do lado contrário de tudo aquilo que as minhas convicções pregaram.
Ana Amélia também afirmou que os resultados do primeiro turno das eleições, no último domingo (7), mostram um "esgotamento" do sistema político atual no país. No entendimento da parlamentar, a população está cansada e insatisfeita com a forma como a política está sendo desempenhada:
— Eu penso que houve um esgotamento do sistema político que vigora no Brasil e o eleitorado preferiu uma guinada, uma virada de mesa, porque está frustrado, irado, insatisfeito, irritado profundamente com a corrupção, com o toma-lá-dá-cá.
A senadora reforçou seu posicionamento no segundo turno no Estado pelo apoio à candidatura de Eduardo Leite (PSDB), que disputará o pleito contra José Ivo Sartori (MDB):
— Não tem nenhuma dúvida. É uma aliança que foi aprovada pelo nosso diretório estadual. Eduardo Leite é o nosso candidato. Vamos trabalhar intensamente para a eleição desse jovem de 33 anos, que tem uma capacidade extraordinária e é inovador.