O candidato do MDB e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que pretende ficar marcado por respeitar as finanças públicas.
— Não existe dinheiro do governo, é dinheiro do povo. O povo brasileiro precisa acreditar nos governantes, não é o momento de tentar simplesmente evitar o pior —falou em uma escola em Higienópolis, na região central de São Paulo, onde votou.
Meirelles evitou comentar sobre seu apoio ou do partido a um dos candidatos líderes das pesquisas, em um eventual segundo turno.
Sob fina chuva, o presidenciável chegou à escola, acompanhado de um grupo de apoiadores do seu partido e do candidato ao governo do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, também do MDB.
— A gente chamou e o senhor veio — brincou uma eleitora que saia de outra seção no mesmo colégio. — Pena que esteja atrás (nas pesquisas).
O candidato sorriu e fez um V de vitória.
— Como diz a sabedoria mineira, eleição e mineração, só depois da apuração — disse o candidato, após deixar a cabine de votação. Atrás nas pesquisas eleitorais, o ex-ministro da Fazenda afirmou que pode não ganhar o voto, mas vai ganhar o respeito do eleitor.
— Todos me dizem: "Mas o senhor é o candidato mais bem preparado, o mais sério e tem o meu respeito". Isso é que é fundamental, isso é o que Brasil precisa. Estou aguardando o pronunciamento do povo através das eleições, não tomo decisões antes da hora. Só peru é que morre de véspera.
Sobre o apoio do candidato do seu partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, a Jair Bolsonaro (PSL), anunciado na última semana, Meirelles afirmou que todos podem especular com hipóteses:
— Cada um vai ter de se posicionar no segundo turno. E caso eu passe para o segundo turno, essa dúvida estará resolvida.