Na primeira propaganda eleitoral do segundo turno na TV, nesta sexta-feira (12), Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) buscaram destacar suas experiências na política para tentar conquistar o apoio do eleitorado na disputa pelo governo do Estado. Enquanto o tucano focou na necessidade de avanços em áreas como educação, o emedebista prometeu dar "esperança" aos gaúchos caso seja reeleito. Ambos os candidatos tiveram cinco minutos para suas manifestações.
O ex-prefeito de Pelotas, que ficou à frente dos adversários no primeiro turno, foi o primeiro a ocupar o espaço. Ao aproveitar a chegada do Dia das Crianças, a propaganda de Leite o colocou frente a frente com uma menina, que fez questionamentos ao candidato do PSDB. Logo no começo da conversa, o tucano afirmou que, durante seu mandato na prefeitura do município da Região Sul, de 2013 a 2016, concentrou esforços para melhorar a educação dos alunos locais.
— Pelotas é uma cidade cheia de dificuldades. Não dá para resolver tudo. Mas, mesmo sem resolver tudo, fizemos as pessoas retomarem a confiança — afirmou Leite.
Ao ser questionado pela menina sobre o que o incomoda, o tucano respondeu "gente que faz política e não fala a verdade". Sem citar nomes de adversários, o ex-prefeito de Pelotas acrescentou que há candidatos que "geram fake news para ganhar as eleições a qualquer custo". Por fim, a garota que dialogou com Leite disse que o governador tem de ser "bonito e inteligente".
Depois do tucano, Sartori iniciou sua propaganda lembrando que passou a apoiar Jair Bolsonaro (PSL) na corrida pela Presidência da República. No primeiro turno, Bolsonaro teve amplo domínio no Rio Grande do Sul, com vitórias nas urnas de 420 das 497 cidades gaúchas. Ao justificar o apoio ao capitão da reserva, o atual governador relatou buscar avanços na área da segurança. Em seguida, o emedebista fez questão de agradecer o apoio de seu eleitorado no primeiro turno.
— Temos um plano. Com tua força, vamos colocar as coisas no lugar — prometeu.
Ao longo do vídeo, Sartori apareceu mais de uma vez em caminhadas com seus apoiadores. O candidato do MDB frisou ter governado o Rio Grande do Sul durante período de dificuldades nas finanças públicas, classificado por ele como "a pior crise" do Estado. Apesar dos obstáculos encontrados, declarou que sua experiência nos últimos anos pode animar os gaúchos.
— Minha esperança está assentada em quatro anos de trabalho duro e coragem para colocar o Rio Grande do Sul de pé — sublinhou.