O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em transmissão ao vivo em sua página no Facebook na noite desta sexta-feira (12), que vai tentar reverter a decisão do aplicativo WhatsApp de limitar o envio simultâneo de mensagens a 20 usuários ou grupos de cada vez, e não mais a 200, como era possível até julho deste ano.
– Quem não ficou chateado? Você conseguia passar para 200 pessoas as mensagens, e passou para 20. Nós vamos lutar para que volte ao que era antes – disse Bolsonaro pouco antes de concluir o vídeo, apresentado ao lado de Luiz Philippe de Orléans e Bragança, chamado de "O Príncipe", descendente da família real brasileira que foi eleito deputado federal pelo PSL de São Paulo no dia 7.
O app de mensagens instantâneas WhatsApp, de propriedade do Facebook, instituiu a nova regra na tentativa de conter a rápida disseminação de notícias falsas, as fake news. A mudança foi anunciada após linchamentos e assassinatos na Índia, que teriam sido motivados por boatos repassados por meio do aplicativo. Naquele país, o limite de destinatários para mensagens encaminhadas baixou para apenas cinco.
“Nós acreditamos que essas mudanças, que nós vamos continuar avaliando, vão ajudar a manter o WhatsaApp no sentido do que ele foi desenvolvido para ser: um aplicativo de mensagens privadas”, informou a empresa à época.
