O presidente eleito, Jair Bolsonaro, informou nesta terça-feira (30) por meio de sua conta no Twitter, que sua campanha custou R$ 1,5 milhão, menos da metade do que foi arrecadado com doações individuais. Ele confirmou a informação de que pretende doar as sobras para a Santa Casa de Juiz de Fora (MG), hospital onde foi operado após ser vítima de um ataque a faca, no começo da campanha eleitoral.
Porém, a doação esbarra no veto da legislação eleitoral. Pelas normas eleitorais, as sobras de campanha à Presidência da República devem ser repassadas ao diretório nacional do partido do candidato, que ficará então responsável pela utilização, contabilização e prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No caso, as sobras de campanha devem ser remetidas para o PSL, segundo a lei.
Também nas redes sociais, Bolsonaro voltou a apelar por união no país. "Somente com a união, num Brasil propositalmente estimulado para ser dividido, resgataremos nosso país."
Bolsonaro estava reunido por volta das 13h na casa do empresário Paulo Marinho, um dos coordenadores de sua campanha, no Rio de Janeiro. Participam da reunião seus principais assessores: o ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, o economista Paulo Guedes, convidado para assumir o ministério da fazenda, e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para a Casa Civil.