Consideradas potencializadoras de candidaturas, as redes sociais tornaram-se parte relevante do debate eleitoral. Em meio ao cenário polarizado, candidatos lançam mão de diferentes estratégias. Para verificar quem tem tirado melhor proveito e quais ainda patinam ao tentar se aproximar do eleitor por meio da interação virtual, GaúchaZH usou o CrowdTangle.
A ferramenta do Facebook mede o grau de engajamento – curtidas, comentários e compartilhamentos – dos seguidores de uma página. Com base nos rankings, a reportagem ouviu especialistas para avaliar o desempenho de presidenciáveis e aspirantes ao Palácio Piratini no Facebook, no Instagram e no Twitter nos 30 dias entre 12 de agosto e 12 de setembro.
Por ser o ambiente onde a conversa acontece em tempo integral, a rede social reflete parte da realidade, afirma Marco Aurélio Ruediger, que está a frente da Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getulio Vargas. O setor é responsável pelo Observa2018, plataforma que analisa comportamento dos candidatos e divulga análises diárias sobre o debate político nas redes.
– Nossos números de sexta passada de certa forma anteciparam o Datafolha (de 10 de setembro). Não digo que as redes substituem as pesquisas, mas podem prognosticar potencial resultado delas. Cada rede tem suas características, o Facebook é mais da família e dos amigos, o Twitter é mais assertivo no debate de economia e política, enquanto no Instagram as pessoas querem ver coisas mais inspiradoras. Mas todas combinadas são importantes para os candidatos – comenta Ruediger.
Confira as estratégias para as redes sociais:
Impulsionamento pago e vídeos ao vivo fazem a diferença para candidatos
Apoiadores fiéis ampliam engajamento
Plataforma de fotos, Instagram