A fiscalização sobre o uso de dinheiro vivo para caixa 2 de campanha nas eleições 2018 contará com a junção de esforços de três órgãos: A Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irão atuar preventivamente para investigar possível crime de lavagem de dinheiro de candidatos e doadores por meio do uso de recursos em espécie. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A doação de empresas para financiar campanhas está proibida desde 2015 por determinação do Supremo Tribunal Federal. A suspeita é de que candidatos façam, agora, declarações falsas à Justiça Eleitoral e ao Fisco, informando possuir valores em espécie em casa que, na verdade, não possuem. Para investigadores, casos assim podem configurar "pré-lavagem de dinheiro".
Neste ano, a eleição será financiada por meio dos fundos Eleitoral — que contará com R$ 1,7 bilhão dividido entre os partidos — e Partidário, que terá mais R$ 888,7 milhões, além de doações de pessoas físicas. Os dois fundos são abastecidos com recursos públicos da União.