Presidente da Riachuelo, uma das maiores varejistas do país, o empresário Flávio Rocha (PRB) diz ser possível tirar a curto prazo o Brasil da estagnação por meio de quatro reformas essenciais. Além da trabalhista, que já andou sob o governo Michel Temer, Rocha, que está em Porto Alegre para participar do Fórum da Liberdade nesta segunda-feira (9), acrescenta a necessidade de alterações na Previdência e na área tributária e enxugamento profundo nas estruturas do Estado.
Pré-candidato conhecido por suas ideias liberais, Rocha diz que sua candidatura representa um contraponto ao agigantamento da máquina pública nos últimos anos. Para o empresário, é o livre mercado que gera progresso econômico que, por sua vez, cria empregos.
— A melhor política social é o emprego — diz Rocha.
O pré-candidato do PRB também entende que é necessário uma mudança nas aspirações da população, a partir de um choque que pretende dar com a introdução de suas ideias.
— O sonho do brasileiro deve deixar de ser um concurso público para ser um empreendedor — avalia Rocha.
Rocha tratou ainda de temas polêmicos como desarmamento e criminalidade. Para ele, o atual estatuto do desarmamento não serve, mas é preciso encontrar um meio termo que não chegue à "liberação absoluta" como no caso dos Estados Unidos. Uma legislação penal mais dura também é necessária, diz o postulante ao Planalto.
Questionado sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rocha afirma acreditar que uma das causas da corrupção no país é exatamente o tamanho exagerado do Estado. Lembra ainda que foi o primeiro grande empresário a pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.