As urnas eletrônicas utilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contam com sete procedimentos de segurança. Nesta quinta-feira (24), a corte eleitoral realizou uma auditoria pública nos equipamentos em Garibaldi, município que terá eleição suplementar para escolha de prefeito e vice em 3 de abril.
Não estar conectada em rede, muito menos à internet, é um um deles. O sistema criptografado é outra garantia dada pela Justiça porque funciona com programas específicos e acompanhados por uma série de entidades, como TSE, Ministério Público (MP) e Polícia Federal (PF).
Um dos principais mecanismos verificados no dia da votação são os lacres de segurança, feitos em material autoadesivo fabricados pela Casa da Moeda. A função é evidenciar qualquer tentativa de violação.
Após, é realizada a conferência do hash, a sequência de códigos gerados a cada eleição. Esse dispositivo garante que os sistemas utilizados na urna eletrônica ou em qualquer computador da rede da Justiça Eleitoral é o mesmo assinado e lacrado pelo TSE.
Só depois da conferência e impressão da zerésima, que mostra que a urna não possui nenhum voto antes do início do pleito, é que ocorre a votação pelos eleitores. Após, com o fechamento da urna, é impresso o boletim que mostra o resultado da votação.
A mídia com a gravação do resultado é uma espécie de pen drive de uso exclusivo para gravação e transmissão dos dados de resultado da votação, projetado para se conectar à urna pela entrada USB.