A seção questiona os dois postulantes à prefeitura de Caxias do Sul em segundo turno sobre assuntos de relevância para a comunidade ou temas trazidos pelo noticiário. Hoje o tema é o combate à pandemia, cujos índices de casos ativos e de ocupação de leitos voltaram a crescer.
Leia mais
O Tema da Hora: as propostas dos candidatos à prefeitura de Caxias do Sul para a população negra
ADILÓ DIDOMENICO
1. Em seu governo, o senhor vai manter liberadas as atividades econômicas que estiverem no âmbito da administração municipal ou de acordo com o modelo de cogestão entre Estado e municípios?
Eu acredito no trabalho de cogestão entre Estado e Municípios, principalmente na atuação da rede SUS em toda a nossa região. Contudo, precisamos defender sempre a abertura dos mais diversos setores da economia, desde que respeitados os cuidados e protocolos estabelecidos pelos especialistas em saúde. Possuímos exemplos positivos, como os dos supermercados, que, respeitando as normas sanitárias, atuaram regularmente e sem ser focos de transmissão de covid-19.
2. Em seu governo, mudará alguma coisa em relação à política atualmente em vigor de combate à pandemia?
Sim, ampliaremos a testagem alcançando toda a população de Caxias que possuir sintomas de covid-19. E tão logo essas pessoas sejam identificadas, estabeleceremos medidas de isolamento monitoradas pelas equipes de assistência social e da saúde da família de nosso município. E investiremos fortemente em campanha de conscientização dos caxienses para que a população redobre seus cuidados com a nova onda do vírus que se inicia.
3. Qual sua primeira ação de governo relacionada ao combate à pandemia?
Me comprometo a ir para Brasília, agora em dezembro, ainda antes de assumirmos o governo, para garantir o máximo de recursos oriundos do governo federal para Caxias do Sul, visando à compra de vacina do coronavírus para os caxienses. Trabalharei com diálogo frente aos governos federal e estadual, e pulso firme para garantir que Caxias seja priorizada na distribuição da vacina. Essa será a missão mais importante do início de 2021 e nós, com a proximidade que temos com ambos governos, a cumpriremos pelo bem da nossa gente.
PEPE VARGAS
1. Em seu governo, o senhor vai manter liberadas as atividades econômicas que estiverem no âmbito da administração municipal ou de acordo com o modelo de cogestão entre Estado e municípios?
Vamos trabalhar para que nada feche. No meu governo, saúde e trabalho vão estar em equilíbrio, de mãos dadas. A covid-19 será combatida com estratégias de prevenção e testes gratuitos. A saúde movimenta a economia, por isso precisamos observar os protocolos e investir na testagem, pois nossa cidade hoje não os realiza. Como médico, vou orientar os procedimentos necessários para que a população mantenha as condições de saúde e a economia continue funcionando.
2. Em seu governo, mudará alguma coisa em relação à política atualmente em vigor de combate à pandemia?
Primeiro, vamos fazer algo que não vem sendo feito, que é testar todos os pacientes com sintomas gripais e demais sintomas descritos como casos suspeitos. Vamos mapear os contatos dos casos confirmados para identificar, ofertar tratamento/acompanhamento e isolar a pessoa. E garantir o serviço de telessaúde para pacientes em quarentena domiciliar. Vamos ofertar o acompanhamento domiciliar às pessoas com agravos acompanhar os pacientes recuperados e em reabilitação. E, assim que houver vacina, planejar a etapa de vacinação em massa da população. Vamos também construir uma política de prevenção, controle e vigilância da transmissão, com ênfase nos processos de educação social.
3. Qual sua primeira ação de governo relacionada ao combate à pandemia?
Testar todos que apresentam os sintomas e mapear os contatos dos casos confirmados para identificar e ofertar tratamento e isolar os casos confirmados. Fortalecer as UBSs, pois são a porta de entrada e o primeiro recurso buscado por pessoas com sintomas leves e moderados de covid-19. A atenção básica é central para o controle da transmissão da doença e também para o acesso ao tratamento.