Desde sábado (31), o Pioneiro publica os perfis dos candidatos a vice-prefeito de Caxias do Sul. Confira o quinto:
_ Aquele que diverge de mim não é meu inimigo.
A afirmação é de Edson Paulo Theodoro da Rosa, 56 anos, contador, vereador em quarto mandato, presidente da Câmara de Vereadores em 2013, candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Edson Néspolo (PDT).
Edson da Rosa está no Progressistas (PP) desde abril deste ano, depois de 21 anos no MDB. Ele se define como uma pessoa positiva e propositiva, um cristão católico com atuação na Igreja, que se aconselha com o pároco de sua paróquia no bairro Lourdes.
_ Sou muito propositivo. No que posso contribuir contribuo, se não posso, me calo. As missões que me derem (como vice), vou cumprir o que for designado e com a maior eficácia possível _ diz.
Edson da Rosa é natural de Caxias do Sul, primeiro vereador negro eleito na cidade, casado há 32 anos com Marivane Bonatto da Rosa e tem três filhas: Jéssica, 29, casada com Marcelo, mãe de Alice, 11 meses, por quem o candidato a vice se derrete; Sara, 23; e Isadora, 19.
Fez Senai, curso de ajustador mecânico, mas o envolvimento e o desejo de contribuir com a vida pública se fortaleceu com a atuação como presidente do Grêmio Estudantil do Imigrante, na década de 1980. Edson fez NPOR e é capitão R2, ficou sete anos no 3º Grupo de Artilharia Antiaérea. Fez Teologia para Leigos e participa do grupo Suame, do movimento Emaús, ininterruptamente, há 37 anos. Ele diz que as pessoas desse grupo o acompanham e o ajudam.
O ingresso na política se deu porque cansou de ouvir críticas e de também fazê-las, e não participar.
_ Gosto de ouvir, de trabalhar com o ser humano. Meu perfil é estar perto de pessoas que agregam. Acredito que tudo tem suas etapas e momentos.
Edson foi secretário municipal de Educação, ressaltando que é uma pasta que lida com o ser humano. E é nessa linha que ele enfatiza o que a coligação Avança Caxias Vibrante, integrada ainda por PV e Rede, pretende:
_ Queremos uma cidade com esperança, mais humana, solidária, feliz e com pertencimento.
E completa:
_ As pessoas têm que se sentir pertencentes ao processo. Elas querem ser feliz e têm que ter esperança no futuro.
Partido e Legislativo
Edson diz que tem grandes amigos no MDB. Ele evita detalhar sobre a saída do partido, pelo qual foi eleito para os quatro mandatos no Legislativo. Diz apenas:
_ Quando se tem desconfortos, se discute nas instâncias, mas vê que não tem mais nada a contribuir... mas é vida que segue.
Ele destaca que foi procurado por vários partidos e que Ricardo Golin (presidente do PP) e o senador Luis Carlos Heize (PP) o visitaram um ano antes do período da janela partidária, que permite a troca para sigla, quando começaram a conversar. Conta que não fez imposição para ser candidato a vereador, a vice, que se identificou com o partido e tudo foi construído.
_ Me encontrei _ afirma.
Sobre a Câmara de Vereadores, destaca que é o extrato da sociedade e a caixa de ressonância. E que sai de cabeça erguida.
Sobre a chapa majoritária que compõe, enfatiza:
_ Eu e Néspolo temos uma parceria com muita convicção e confiança mútua.
Edson da Rosa pediu sua foto com a família. No histórico do candidato disponibilizado pela assessoria da campanha, consta que a família é sua principal base e motivo de orgulho.