Grande parte do plenário estava ocupado também por professores, alunos e a direção do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), cujos cortes podem colocar em risco a entidade a partir do segundo semestre.
Com faixas espalhadas pelo plenário, com os dizeres como "Quando se nasce pobre, estudar é a maior rebeldia contra o sistema" ou "Educação não é mercadoria", alunos fizeram uma prévia do que pretende ser hoje a mobilização nacional em prol da educação no país.
— Faço um apelo para a comunidade caxiense para que se una a nós em forma de repúdio ao governo federal, para que eles façam o repasse daquilo que já foi previamente acordado — defendeu Juliano Cantarelli Toniolo, diretor do IFRS, que atualmente conta com 1.600 alunos.
Após 5h de sessão, foi assinada pelos vereadores a Moção de Contrariedade ao corte de 30% no orçamento da educação, atingindo diretamente o instituto.
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