O vereador Chico Guerra (PRB) entregou sua defesa na subcomissão de Ética Parlamentar da Câmara na quarta-feira à tarde. O documento de 50 páginas contém relatórios, fotos e vídeos. No dia 14 de junho, a Comissão de Ética aceitou o pedido do vereador Rafael Bueno (PDT) para abertura de processo administrativo disciplinar contra Chico, líder do governo Daniel Guerra (PRB).
Na sessão do dia 7 de junho, Bueno apresentou uma conversa entre Chico e o ex-coordenador de Relações Comunitárias, Rafael Bado (PRB), onde o líder de governo sugere que as demandas do presidente da associação de moradores do bairro Cânyon, Marciano Correa da Silva, não sejam atendidas como forma de dar um “corretivo” no líder comunitário devido à postura crítica ao governo municipal e de ameaças.
Ontem à tarde, a pedido do Pioneiro, Chico fez um resumo da defesa entregue à subcomissão. Segundo ele, as contrarrazões apresentadas provam que o bairro Cânyon “nunca ficou desassistido, sendo comprovado através de fotos, dados e por registros de atendimentos”.
O líder de governo diz ainda que a menção das expressões “lista negra” e “corretivo” são “meramente” força de expressão. Chico explicou que a Rua das Pedras, mencionada por Marciano, não foi atendida por ser irregular.
Segundo o vereador, existem dois processos tramitando na Comissão de Ética desde 2017 e que ainda não foram julgados. Chico diz que, por lógica, cronologia e imparcialidade, devem ser examinados antes do seu.
O presidente da subcomissão, Edi Carlos (PSB), afirmou que pretende reunir os vereadores na próxima semana para analisar a defesa de Chico.
– Vamos tentar reunir na terça ou quarta. Não temos prazo para nos manifestar. Vamos tentar fazer o mais breve possível.
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