O pedido de abertura de impeachment do prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin (PP), foi rejeitado por maioria na sessão da Câmara de Vereadores, ontem. Foram 14 votos contra e dois a favor. Apenas os vereadores Agostinho Petroli (PMDB) e Moacir Camerini (PDT) votaram pela admissibilidade.
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A denúncia por infração política-administrativa foi apresentada pelo advogado Claimer Accordi, membro da Executiva municipal do PTB, partido da base aliada do governo Pasin.
O pedido apontava pelo menos quatro possíveis irregularidades: o aumento dos restos a pagar, de 110,52% entre os anos de 2013 a 2014, no valor de R$ 43,9 milhões; a insuficiência financeira nos anos de 2014, 2015 e 2016, nos valores de R$ 14,3 milhões, R$ 29 milhões e R$ 26,2 milhões, respectivamente; parecer desfavorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para as contas de 2014; e aumento de 66,65% para despesas com pessoal nos anos de 2014 e 2015, enquanto a receita cresceu 0,21%.