A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul aprovou na sessão desta quinta-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que determina o exercício econômico-financeiro do município para 2018. A proposta foi encaminhada pelo município em julho e prevê uma receita total de R$ 1.930.559.338,61. O texto foi aprovado com apenas uma alteração em um item que gerou crítica de vereadores da oposição. O projeto de lei previa a destinação de R$ 10.654.148,82 para uma rubrica chamada "Gestão Coletiva". As informações são da Gaúcha Serra.
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Na proposta, o Executivo diz que os recursos serão usados para ampliar o contato com a população de Caxias e disseminar informações e serviços de interesse público por meio de diversas plataformas e ferramentas. Entre essas formas de comunicação, estão reuniões comunitárias com segmentos da sociedade, enquetes virtuais e encontros denominados "Café com o Prefeito". Também há a previsão de se obter 7,5 mil seguidores na Fanpage da prefeitura.
A partir de uma emenda da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário, aprovada por unanimidade, o valor foi reduzido de R$ 10,6 milhões para R$ 4,6 milhões. Conforme o relator do projeto, vereador Gustavo Toigo (PDT), o entendimento é de que havia áreas com maior prioridade. Os R$ 6 milhões retirados do programa foram distribuídos entre as áreas da Segurança, Tecnologia e Inovação, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Proteção Animal e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego.
Segundo o chefe de Gabinete do Prefeito, Júlio Freitas, os recursos serão destinados para o atendimento das demandas da comunidade por meio do gabinete móvel, programa que deve substituir o Orçamento Comunitário. A proposta, que segundo ele foi registrada na campanha, prevê que o prefeito ouça diretamente as demandas de investimentos da comunidade. Dessa forma, os R$ 10,6 milhões previstos seriam utilizados nas obras e não na organização dos encontros.
A LDO ainda deve passar por votação da redação final, na semana que vem, antes de seguir para a sanção do prefeito. De acordo com Júlio Freitas, o prefeito vai analisar os argumentos dos vereadores antes de decidir se mantém ou veta a modificação.