Pressionado, o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna (PMDB), pediu a devolução do projeto de lei que previa a retirada do plano de saúde para dependentes de servidores municipais ativos e aposentados. A proposta polêmica estava na pauta da sessão extraordinária, ontem, na Câmara de Vereadores. Atualmente, a prefeitura paga 50% do plano de saúde para 1.401 pessoas (495 servidores ativos, 195 aposentados e 711 dependentes). O gasto é de R$ 1,9 milhão por ano.
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Os servidores lotaram o plenário do Legislativo exigindo a manutenção do benefício. Um pano preto com a frase “O funcionalismo público está doente! Queremos um bom plano de saúde!” foi estendido dentro do plenário.
Scortegagna explica que a retirada do benefício é devido a situação econômica do município e diz que o projeto foi discutido com parte dos sindicato dos servidores.
– Nenhum município tem isso na região. Não temos mais como aportar esse valor. Percebemos que não foi bem explicada à proposta – diz.
A administração vai discutir uma nova proposta com os servidores do município na expectativa de reduzir os custos com o plano de saúde.
– Já ouvimos algumas opiniões e vamos reconstruir uma proposta com todos os servidores. Uma alternativa é abrir uma licitação para reduzir os valores. O momento exige criatividade e não queremos prejudicar ninguém – alerta.
Na mesma sessão, os vereadores aprovaram o reajuste 6,29% para os servidores municipais, retroativo a dezembro. O funcionalismo florense também recebe um aumento de 1,5% por ano.
Polêmica
Servidores protestam contra retirada de plano de saúde para dependentes e prefeito de Flores da Cunha volta atrás
Lídio Scortegagna (PMDB) promete construir uma nova proposta com a participação do funcionalismo
André Tajes
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