Independente de qualquer resultado, a principal novidade no pleito 2016 foi a identificação biométrica. A expectativa do Cartório Eleitoral de Caxias era de que cerca de 30% dos votos fossem atingidos com o não reconhecimento das digitais, mas o número ficou entre 15 e 20%. Abaixo, portanto, do esperado.
– A gente sabe que a primeira eleição é a mais difícil, mas, a princípio, foi bem positivo, nos lugares que passamos todos relatavam que estava correndo tudo bem – comentou o chefe de Cartório da 16ª Zona Eleitoral, Marcelo Reginatto.
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Conforme ele, uma avaliação mais precisa só poderá ser feita depois que as atas dos mesários forem conferidas uma a uma.
– Vamos fazer isso antes do segundo turno e procurar perceber se houve mais problema em alguma seção, para tentar conversar com os mesários desses locais.
Em São Luiz da 6ª Légua, alguns eleitores tiveram dificuldades no reconhecimento das digitais. Assim como na Escola Estadual Dona Hercília Petry, em Ana Rech. De acordo com a diretora da escola, Julita De Mozzi, houve problemas no início da votação, principalmente com eleitores que trabalham na agricultura.
Quem não conseguiu votar com identificação por biometria, teve de assinar o caderno de identificação. O pleito foi marcado pela tranquilidade. Apenas oito urnas, de um total de 1013, tiveram de ser trocadas. Cerca de 30 mesários não compareceram em Caxias, mas foram substituídos por suplentes. E somente uma prisão foi registrada por boca de urna.