Uma negociação entre prefeitura, Ministério Público e Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar, iniciada no fim do ano passado, quer encontrar uma solução para os problemas causados pela superpopulação da Praça Dante Alighieri.
Devido aos dejetos que sujam praças, prédios, calçadas e bancos _ além de trazer risco à saúde _ as secretarias da Saúde e de Meio Ambiente estudam qual a melhor forma para resolver a questão das aves. Entre as possibilidades está a proibição de alimentar os animais, prática comum entre frequentadores da praça que defendem os bichos, e adotar métodos para evitar a procriação desmedida das aves.
O sargento Jonas Paulo Bernardi, comandante do 1º Pelotão da 2ª Companhia Ambiental da Brigada Militar, acredita que a solução não está nas "medidas sociais", como ele chama as alternativas cogitadas pela prefeitura.
- Educar a população para que não alimentem as pombas ou restringir a reprodução dos bichos surte efeito, mas não a curto prazo. De imediato, as pessoas que sofrem com a presença dos animais continuarão sofrendo - acredita.
Segundo ele, a Patram deseja que a prefeitura adote uma postura imediata:
- Como órgão que fiscaliza as questões ambientais, entendemos que os animais devem ser realocados, mas com muito cuidado em relação ao local. Não podemos tirar do meio urbano e colocar em um meio rural, pois geraria conflito com os moradores dessas áreas e com outras espécies do mesmo animal - alerta.
Além disso, ele afirma que a tendência é que os animais retornem naturalmente ao local onde, antes, recebiam comida. O sargento defende o confinamento dos animais em um local específico para os pombos, como um viveiro.
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