Um crime cometido em abril de 2004 teve desfecho nesta quarta-feira (23) na Justiça de Caxias do Sul. O Tribunal do Júri condenou Remildo Parisotto, 56 anos, a 30 anos de prisão pelo homicídio qualificado, por motivo fútil, de Marizete Fortunatti, que morreu aos 29 anos. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o réu teria cometido o assassinato por não aceitar o fim de um relacionamento de quatro meses com a vítima.
O caso não foi enquadrado como feminicídio, pois aconteceu antes da Lei Maria Penha, de 2006, e da legislação que tipificou a morte violenta de mulheres em razão do gênero como crime hediondo, em 2015.
Conforme a denúncia, o crime ocorreu em 10 de abril daquele ano, no final da tarde. Parisotto teria entrado na residência de Marizete, no bairro Monte Bérico, e disparado duas vezes contra a vítima com um revólver calibre .32. A denúncia relata que um familiar teria presenciado o crime. A mulher foi socorrida, mas morreu no hospital.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Parisotto, mas não obteve retorno.