CORREÇÃO: O homem flagrado com maconha na Penitenciária Estadual no Apanhador é um voluntário da Igreja Universal, e não um pastor. A informação incorreta foi repassada pela Susepe e permaneceu publicada entre 9h59min de 07/03/2023 e 18h35min de 09/03/2023. O texto foi corrigido.
Um homem foi preso em flagrante ao tentar entrar com maconha e celulares na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul — Apanhador, nesta segunda-feira (6). Ele prestava serviços voluntários na função de obreiro para a Igreja Universal. A droga — dois tabletes que totalizavam 1,2 quilo — estava em uma caixa com materiais elétricos utilizada no curso de elétrica ministrado pelo voluntário dentro do presídio.
O carro do homem também foi revistado, já que ingressou na penitenciária. Nele, foram encontrados cinco celulares e carregadores. Conforme o diretor do Apanhador, Luis Carlos Garcia dos Santos, o homem dá cursos na casa já há algum tempo e sempre foi considerado idôneo. De acordo com a Susepe, além das formações para os apenados, ele realizava cultos no presídio — o trabalho de qualificação é oferecido pela Igreja Universal em penitenciárias de todo o Estado, segundo Garcia.
O voluntário foi encaminhado para o complexo penitenciário de Canoas, onde permanece recolhido. A droga e os celulares foram apreendidos e veículo dele foi guinchado.
A Igreja Universal se manifestou por nota:
"A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que, diferentemente da informação que este Jornal Pioneiro diz ter recebido, o homem preso não pertence ao quadro de pastores da Instituição. Contudo, logo que foi informada da situação, de imediato — e até que tudo seja esclarecido —, realizou o afastamento do voluntário do programa social Universal nos Presídios (UNP).
Importante informar que a UNP surgiu há mais de 30 anos e atua nas penitenciárias masculinas e femininas de todo o Brasil, amparando mais de 500 mil presidiários. Só em 2022, 4.626 ex-detentos foram ressocializados pelo programa social - que vem se expandindo e, hoje, está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. No ano passado, foram atendidos 901.903 detentos, familiares e funcionários do sistema prisional. Para isso, conta com mais de 46 mil voluntários.
Apesar de lamentar muito o ocorrido, é assustador ver o preconceito da Imprensa contra a Universal. Esperamos não ver, mais uma vez, o oportunismo, em tentar atrelar seu nome em um caso totalmente isolado.
A Universal — que está cooperando com as autoridades para apurar o ocorrido e acompanhará o desenrolar dos fatos —, existe há 46 anos, trabalhando sério para pregar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo e beneficiando pessoas por intermédio de seus programas sociais."