Dois homens foram condenados a 14 anos de reclusão por um assassinato ocorrido em 2019, no bairro Reolon, em Caxias do Sul. O júri, que ocorreu nesta segunda-feira (30), sentenciou Luan Rogério da Silva, 23 anos, e Manoel Isaque da Silva da Cunha, 21, como responsáveis pela morte de Bruno Antunes, 22, na madrugada do dia 20 de setembro. A vítima foi alvejada na Rua Carolina Amância Soares com sete tiros de três calibres diferentes: .12, .38 e 9mm.
A dupla teria levado junto um menor de 15 anos para o crime, fato não comprovado pelo júri e que fez com que eles fossem absolvidos do artigo que trata sobre corrupção de menores. O motivo torpe do assassinato foi acolhido pela maioria do júri, que confirmou dessa forma a denúncia do Ministério Público (MP) sobre os acusados terem recebido a "missão" de matar Antunes.
O defensor público que representou os réus, Claudio Covatti, diz que vai recorrer da decisão para afastar a qualificadora do motivo torpe e também para buscar a redução da pena.
Preso no mesmo dia do crime, em um flagrante por tráfico de drogas, Gerson Luiz Hoffmann, 55, também respondia pelo assassinato de Antunes, mas foi absolvido.
Cunha e Silva estão presos desde fevereiro de 2020 e, agora condenados, seguirão recolhidos nos presídios do Apanhador, em Caxias, e no Presídio Estadual de Lajeado, respectivamente.