O acusado de matar o empresário caxiense Rômolo Augusto Oliveira está em julgamento nesta quarta-feira (12). O júri ocorre pouco menos de três anos depois do crime, cometido em 26 de maio de 2018, na propriedade rural da vítima em Vila Seca, interior do município.
A sessão começou às 9h. Três das quatro testemunhas indicadas prestaram depoimento. Uma foi dispensada. À tarde, ocorre o interrogatório do réu e os debates.
Segundo Ivandro Bitencourt Feijó que atua na assistência da acusação, Alessandro da Silva, 32 anos, que, à época do crime, era ex-funcionário do empresário, responde pelos crimes de homicídio com três qualificadoras, furto, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. Ele está preso desde os dias seguintes ao crime. Um outro homem, capataz da propriedade, naquele ano, também foi acusado, mas ele foi libertado em função de uma tuberculose e morreu em decorrência da doença.
A reportagem tentou contato com a defesa do réu, mas a advogada Maria Gabriela de Abreu Machado está na sessão.
Rômolo Augusto de Oliveira era proprietário das lojas RA Homem e RA Mulher, Casa & Cia, Magazine Cruzeiro e do Plaza Shopping.
Lembre o caso:
:: Funcionários da fazenda do empresário Rômolo Augusto Oliveira acionaram a Brigada Militar, por volta das 14h50min do dia 26 de maio de 2018, informando que havia marcas de sangue no local e que tinham avistado o veículo do empresário deixando o local em alta velocidade.
:: Rômolo foi encontrado morto dentro do próprio carro, uma caminhonete Land Rover, na Rua Cesare Cambruzzi, estrada de chão que interliga a Rota do Sol com bairro Vinhedos.
:: Dentro do veículo foram encontrados R$ 15 mil em dinheiro, chave de veículo BMW, cartões e outros pertences da vítima, que apresentava marcas de agressão na cabeça.
:: Dois dias depois do crime, a Polícia Civil prendeu preventivamente um ex-funcionário do empresário e o capataz da propriedade da vítima. Um dos homens foi detido em Flores da Cunha com a arma do crime, uma barra de ferro, configurando prisão em flagrante. Ele tentava entrar em um táxi para fugir.