O promotor de Justiça Alexandre Salim, que atua no processo sobre o estupro e morte de Naiara Soares Gomes, sete anos, entrou com recurso, nesta terça-feira, no Tribunal de Justiça para tentar manter aberta a sessão do Tribunal do Júri que julgará o autor confesso, Juliano Vieira Pimentel de Souza, 32 anos. Os crimes ocorreram em 9 de março do ano passado.
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No último dia 24, a juíza Milene Dal Bó, da 1ª Vara Criminal de Caxias do Sul, determinou júri com portas fechadas. Isso significa que além da magistrada, apenas o réu e seus defensores, os representantes da Promotoria e da Assistência de Acusação e os jurados poderão participar. Nem o público nem a imprensa poderão assistir.
A data do julgamento ainda não foi marcada.
Souza foi denunciado pelos crimes de estupro de vulnerável duas vezes, homicídio triplamente qualificado (por asfixia, com recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outro crime), além da ocultação de cadáver. Ele está preso desde 21 de março de 2018, quando indicou à Polícia Civil onde escondeu o corpo da menina, na Barragem do Faxinal. Souza ocupa uma cela de isolamento da Penitenciária de Canoas (Pecan 2).