Morreu na manhã desta quinta-feira, aos 79 anos, o jornalista Paulo Gargioni. Um dos colunistas sociais mais importantes da história de Caxias do Sul, Gargioni era natural de Vacaria e atuava em Caxias do Sul desde 1966.
Gargioni não era casado e não tinha filhos. Morreu em seu apartamento, na Rua Visconde de Pelotas. De acordo com a sobrinha Suyan Gargioni Galvão, era desejo dele que não houvesse velório e que seu corpo fosse enterrado em Vacaria, no jazigo da família, o que será feito (o horário ainda não está confirmado..
Ainda segundo a sobrinha, que mora em Campo Grande-MS e estava em Caxias do Sul cuidando do tio desde janeiro, Gargioni sofreu um infarto em dezembro do ano passado. Em março, teve diagnosticado um câncer no fígado. Após passar por quimioterapia, há cerca de 15 dias pediu para interromper o tratamento, pois estava sofrendo muito. Reiterou o desejo de ser enterrado em Vacaria.
Na imprensa, desde 1966, Gargioni imprimiu sua marca em colunas publicadas no semanário Caxias Magazine, e nos jornais Correio do Povo, Folha da Tarde, Jornal do Comércio, Correio Riograndense, Pioneiro, Folha de Hoje, Gazeta de Caxias e Folha de Caxias. Também atuou junto à TV Caxias – Canal 8, na equipe de Nestor Rizzo, e na Rádio Difusora.
Gargioni também atuou na Secretaria de Turismo, onde auxiliou na programação de visitas oficiais de presidentes durante a Festa da Uva. Em 1982, ele recebeu do prefeito Mário Vanin a medalha Monumento Nacional ao Imigrante. Já o Título de Cidadão Caxiense, concedido pela Câmara, chegou em 1991, por meio do vereador Kalil Sehbe Neto.
Em abril de 2016, uma festa realizada no Recreio da Juventude celebrou os 50 anos de colunismo social de Gargioni, como uma grande homenagem em vida.
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