Políticos que trabalharam e conviveram com o jornalista Paulo Renato Marques Cancian, que morreu nesta quinta-feira, lembram do legado deixado pelo profissional. Cancian estava internado no Hospital Geral e morreu aos 67 anos.
Confira alguns relatos:
Mansueto Serafini, ex-prefeito de Caxias do Sul:
"Caxias do Sul perdeu um grande figura. Era um jornalista de grande responsabilidade. Tinha um grande amor por Caxias do Sul. Foi editor do extinto Folha de Hoje quando fui prefeito de Caxias. Era isento e fazia a crítica construtiva, mão era um radical. Foi um jornalista competente."
Felipe Gremelmaier, vereador do MDB - foi presidente da Câmara em 2017 e Cancian, coordenador de Comunicação da Casa no mesmo ano:
"Perco um amigo. Ele era uma pessoa muito do bem, um profissional dedicado, comprometido. Gostava muito da família. A cidade perde uma referência em humildade e no trato com as pessoas".
Antonio Feldman, jornalista e ex-vice-prefeito de Caxias do Sul:
"Ele me deu a grande oportunidade da minha vida. Minha única experiência era que gostava de escrever e fazia o jornal da Diocese. Apareci na Folha de Hoje e ele me contratou. Foi o que me deu a oportunidade de cursar Jornalismo, me formar na primeira turma da UCS. E, com ele, aprender as bases do verdadeiro jornalismo. O Cancian se destacava pelo grande coração, por dar oportunidade aos jovens, a quem quisesse fazer jornalismo. E tinha um texto primoroso. Ele ficou quatro anos no gabinete comigo (entre 2013 e 2016), mas trabalhou mais para o gabinete do prefeito. Ele fazia os discursos do Alceu (Barbosa Velho). Sempre com um texto com um toque humanitário, que pudesse tocar as pessoas. Ele sempre atendia todo mundo de forma humana. O nome dele fica como marca do jornalismo caxiense".