O PT e o PCdoB do Rio Grande do Sul ingressaram, sexta-feira, no Ministério Público Federal (MPF), em Porto Alegre, com um pedido de investigação de abuso econômico na campanha pró-Jair Bolsonaro (PSL), no Estado. Os dois partidos querem que o MPF apure e responsabilize quem pagou pelos outdoors do candidato no RS.
A representação se ampara na suspeita de que empresários estariam financiando pacotes de mensagens do WhatsApp.
– Esses outdoors foram espalhados em mais de 20 cidades gaúchas e não foram pagos por conta de campanha, então, pedimos que o MPF investigue se foram custeados por alguma organização. Se foi, além de propaganda irregular, há o crime de caixa 2 – argumenta o deputado federal Pepe Vargas, que também é presidente do PT-RS.
Foram juntadas fotografias dos painéis pró-Bolsonaro em 20 municípios gaúchos, somente durante o período eleitoral.
Além de Pepe, participaram da audiência com o procurador Regional Eleitoral, Luiz Carlos Weber, Abgail Pereira, pela direção do PCdoB, a deputada federal Maria do Rosário (PT), a deputada eleita Sofia Cavedon (PT) e os advogados dos partidos.
Bolsonaro revida
Em meio ao fogo cruzado, o líder das pesquisas à Presidência disparou contra o partido adversário no segundo turno. Jair Bolsonaro escreveu em suas redes sociais, na sexta-feira, que para o PT não se trata apenas de uma eleição, mas de impedir que uma quadrilha seja desmontada pelos brasileiros.