Apesar de as investigações sobre o caso do homem encontrado carbonizado no final da tarde desta quinta-feira (1) estarem sob a coordenação da Polícia Civil de Garibaldi, investigadores de outras duas cidades – Bento Gonçalves e Carlos Barbosa – estão trabalhando para tentar elucidar as circunstâncias do crime.
Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, que, atualmente, responde por Garibaldi e Bento, a história segue uma cronologia inversa da habitual. É que o caso surgiu quando os Bombeiros Voluntários de Garibaldi receberam uma ligação informando que um carro estava em chamas no acesso à Vila Rica, localidade no interior de Garibaldi.
Conforme os bombeiros, ao chegar ao local, após o combate ao fogo, foi verificado que havia uma pessoa no banco traseiro do veículo. Ainda de acordo com os bombeiros, em análise preliminar, se trataria de um homem. A Polícia Civil diz que, pelo fato de o corpo estar totalmente carbonizado, aguardará a perícia para constatar o sexo da vítima e fazer a identificação.
Ainda no local onde o carro, um Kadett, com placas de Carlos Barbosa, foi localizado, foi consultada a propriedade do veículo que pertenceria a Marco Rodrigo da Rosa, de 32 anos. Na mesma ocasião, algumas pessoas se apresentaram à polícia como sendo familiares do homem que supostamente dirigia o Kadett e, que, se cogitava ser a vítima carbonizada. O informante seria irmão gêmeo de Marco, o que conferia pela foto do proprietário do carro no sistema do Detran.
Mas o caso tomou rumo diferente quando, mais tarde, a polícia recebeu a informação de que um homem teria sido hospitalizado em Carlos Barbosa, depois de ser baleado. As informações preliminares são de que esse homem seria Marco que conduzia o Kadett, posteriormente, encontrado queimado em Vila Rica.
Agora, as equipes da Polícia Civil tentam desvendar o mistério que envolve a tentativa de homicídio do homem hospitalizado – se ele teve o carro roubado _ e a queima do Kadett e morte da pessoa encontrada carbonizada dentro do carro.