Os membros do corpo esquartejado encontrado em Caxias do Sul correspondem somente a 25% do cadáver. Segundo o coordenador regional do Instituto Geral de Perícias da Serra Gaúcha (IGP), Airton Kraemer, sequer as mãos estavam nos sacos de lixo resgatados em um contêiner na região central por um morador de rua, na noite da terça-feira. A cabeça não foi localizada. Sabe-se que os membros pertencem a um homem adulto de porte grande e pele morena.
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Há duas tatuagens, uma espada tatuada no antebraço, e um dragão envolto em um arame farpado em outra região do corpo.
– Nós iniciaremos coletas de material para exames de DNA, já que não será possível fazer a identificação por digitais – explica Kraemer.
Segundo o perito, o corpo pode ter sido esquartejado com uso de facão e de serra - e o crime teria sido cometido há poucos dias, pelo estado de conservação dos membros. Como não há ocorrência de desaparecimento registrada, em que se poderia confrontar a identidade da vítima, não há previsão para divulgação dos exames.
O delegado de Homicídios e Desaparecidos (DHD) de Caxias, Rodrigo Kegler Duarte, diz que nenhum novo material foi localizado em contêiners na região central - e que a polícia tenta localizar imagens de câmeras de videomonitoramento.