O empresário Junior de Marco, 34 anos, admite ter agredido o taxista Alisson Ferreira da Silva, 30 anos, no bairro Marechal Floriano, em Caxias do Sul, na manhã desta segunda-feira. No entanto, ele afirma que foi o taxista quem o perseguiu e quis tirar satisfações. Após ser empurrado, Marco argumenta que a adrenalina subiu e, por isso, agrediu Ferreira junto do irmão e danificou o táxi dele.
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O caso ocorreu na Rua Antônio Rossato por volta das 10h30min. O empresário afirma que foi deixar a sua caminhonete para manutenção quando percebeu que um taxista o olhava e mandava mensagem pelo celular. Desconfiado, Marco desistiu de deixar seu veículo na mecânica.
– Quando estava saindo pela Rua Carlos Bianchini, um taxista veio atrás de mim e começou a dar sinal de luz. Fiquei com receio que ele estivesse armado e parei no meio da rua. Ele parou do lado e mandou eu falar (o que dizia nas redes sociais) na cara dele. Descemos, começou o bate-boca, ele me empurrou e bati nele. Foi aí que perdi o controle – relata.
Marco nega que estivesse com uma soqueira, mas admite que utilizou um canivete para furar os pneus do táxi. Ele afirma que seu irmão estava junto para lhe dar carona após deixar sua caminhonete na mecânica.
– Ele viu as vias de fato e veio me ajudar. Só que no calor do momento deu o espancamento. Mas é mentira (do taxista) que eu roubei dinheiro ou tentei esfaquear ele. Tanto que ele não tem nenhum ferimento de lâmina. Agi errado, mas agi. A adrenalina foi a mil. Acho que o canivete ficou grudado no pneu – afirma.
Sobre a motivação da desavença, Marco também afirma que começou nas redes sociais. Ele ressalta que não é motorista do Uber, mas que simpatiza com o serviço. O empresário comentava elogiando o aplicativo e condenando a conduta agressiva e ameaças de taxistas.
– Já conheço ele (Silva) faz um ano. Não tenho problema com taxistas, é só esse. Esse cara discute com todo mundo, está sempre nas confusões. Só que eu respondo. Ele tem até perfil fake para me ameaçar. Tenho certeza que ele está envolvido nessas agressões a Uber – comenta.
Sobre a ocorrência de ameaça que Silva teria registrado, Marco admite que procurou pelo taxista, mas nega que estivesse armado.