Por volta das 15h desta quarta-feira, Sonia Toscan Gatelli se dirigiu a um mercado localizado no bairro São José com o filho de 13 anos. Deficiente física, a moradora do bairro Universitário encontrou as duas vagas especiais já ocupadas, sendo uma delas por um veículo que não exibia a autorização prevista.
Ela então sugeriu que o filho fosse até o estabelecimento e solicitasse a retirada do automóvel. Neste meio tempo, o motorista do carro chegou ao local e foi questionado por Sonia.
– Simplesmente perguntei para ele se era deficiente e ele se comportou de forma arrogante, afirmando que não, e que não estava nem aí para a minha condição – relata.
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Ao retornar, o filho da vítima também contestou a atitude e o comportamento do homem que, então, desferiu um soco na nuca do jovem e fugiu com o veículo do local.
– Ele ainda alegou ser policial, mas quando fizemos o boletim de ocorrência e informamos a placa do carro foi verificado que estava mentindo. Segundo nos relataram ele também já tinha antecedentes por agressão – complementa.
A mulher ainda se diz revoltada com a situação e, principalmente, pela forma com que o homem tratou o seu filho.
– A gente só quer justiça, é comum ocuparem as vagas especiais nos estacionamentos, mas agir dessa forma agressiva e covarde não. É inadmissível que tratem meu filho desse jeito – enfatiza.
Apesar disso, ela afirmou que tanto a gerência do mercado quanto as demais pessoas que presenciaram o ocorrido agiram de forma solidária e ofereceram o auxílio devido.