Após o assalto a sua floricultura nesta quarta-feira, a empresária Rozemeri Bastos Weber tenta entender o pesadelo que se tornou o seu final de ano. O crime ocorreu apenas 48 dias depois que seu marido, o florista Fernando Osvaldo Weber, ser morto durante uma tentativa de roubo de veículo em frente ao estabelecimento.
– Não vejo a hora que acabe este ano. Não sabemos responder o que está acontecendo – resume a empresária.
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O roubo desta semana teve início por volta das 19h, quando Rozemeri acompanhava dois rapazes que configuravam o sistema de câmeras de monitoramento. Os três bandidos arrebentaram uma porta de vidro e invadiram o local. As vítimas foram rendidas e os dois programadores amarrados.
– Eles (os bandidos) estavam de cara limpa e calmos. Falavam que só queriam o dinheiro. A única coisa que eu pedia era para ninguém ser machucado. Recolheram tudo que queriam e saíram calmamente, como se fosse normal – relembra.
Antes de sair, os assaltantes trancaram Rozimeri no banheiro. O veículo Tiida, onde Fernando Weber foi morto em novembro, foi levado para a fuga. Também foram roubadas as alianças dos programadores, carteiras, celulares e o rádio da caminhonete de carga da floricultura.
Sobre o futuro, a empresária afirma que precisa se acalmar e pensar. A floricultura permanecerá fechada neste final de ano.
– Só iremos reabrir em janeiro. Até lá, vamos pensar no que fazer. Sempre trabalhamos neste ramo e nunca tinha acontecido nada. Agora tenho medo só de ir para lá (a floricultura) – lamenta.