Criado há três anos, o Banco de Refeições Coletivas serve atualmente 12 mil porções por mês. A projeção é aumentar para 20 mil por mês até março de 2017. Conforme o presidente do Conselho Gestor do Banco de Alimentos, Euclides Sirena, uma colaboração para esse incremento deve ser a criação de uma lei para regulamentar a doação do excedente de alimentos das empresas.
O projeto foi encaminhado pelo Poder Executivo à Câmara de Vereadores na sexta-feira e segue para análise das comissões do Legislativo na próxima terça-feira.
O programa recolhe o excedente de alimentos produzidos em cozinhas industriais e doa a entidades assistenciais. São nove beneficiárias cadastradas. Seis empresas são fornecedoras e outras 12 participam como mantenedoras. O objetivo é colaborar para a nutrição de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em agosto de 2013, quando o projeto-piloto entrou em funcionamento, uma estimativa apontou que oito toneladas de alimentos iam para o lixo por dia. Sirena diz que toda essa comida é suficiente para fornecer 20 mil refeições por dia.
– É comida que nem chegou a sair da cozinha – destaca.