Uma ação marcada nesta quarta-feira pretende alertar jovens da escola municipal Paulo Freire, no bairro Mariani, em Caxias do Sul. em relação ao risco das drogas. A ação, braço do projeto EsCOLHER, desenvolvido pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro, ocorre em parceria com professoras e alunas da FSG que realizam o projeto Intervindo no mesmo postinho de saúde. O objetivo é mostrar aos estudantes que é possível ter um destino longe da droga. A atividade ocorre pela manhã, para alunos dos oitavo e novo anos, e à tarde, para sextos e sétimos anos.
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Tanto a UBS quanto a escola não têm estimativa do alcance do álcool e das drogas entre os estudantes, mas as ações de combate surgiram porque o colégio está inserido em uma comunidade carente e onde o consumo dessas substâncias é comum, explica a vice-diretora e coordenadora pedagógica da escola, Marisane de Andrade da Luz.
– A comunidade vive esse problema, é latente. E para prevenir, temos que mostrar perspectivas diferentes. Que o jovem consiga se ver no mercado de trabalho, ver uma perspectiva – explica Marisane.
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A ação desta quarta-feira não é isolada. O projeto EsCOLHER, da UBS que fica ao lado da escola, atende os estudantes desde 2014. Uma vez por mês, cada turma de 7º e 8º anos participa de dinâmicas organizadas pela UBS. A equipe do postinho é sempre a mesma, para facilitar a integração com os jovens.
– Nossa proposta é de permanecer na escola para criar vínculos e refletir a questão de projetos de vida, de escolhas. Esse é o grande objetivo da proposta, estimular o pensar em outras perspectivas de vida – explica Eva Roselaine S. da Rosa, assistente social da UBS.
O trabalho desta quarta-feira tem apoio de alunas dos cursos de Nutrição e Fisioterapia da FSG, acompanhadas de duas professoras, que realizam estágio curricular no posto de saúde. Entre as ações do projeto da FSG estão orientações nutricionais, grupos de emagrecimento e palestras. Como o trabalho tem dado certo, nesta quarta-feira o grupo vai participar com orientações na ação contra as drogas.
– Trata-se de um projeto interdisciplinar com intenção de fazer atendimentos coletivos na escola, na UBS e na casa dos pacientes – acrescenta a professora de Nutrição Natalia Stedile.
Em uma espécie de circuito, alunos vão passar por etapas onde vão assistir a cenas de drogadição e entender as consequências do uso de entorpecentes.