Depois de finalmente parecer ter encontrado uma empresa interessada para a realização das obras, inclusive com assinatura de contrato e presença do governador Eduardo Leite na cidade, em abril, agora é a ausência de quem havia começado as reformas que atrasa a requalificação estrutural da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Alexandre Zattera, no bairro Desvio Rizzo, em Caxias do Sul.
A instituição com 980 alunos chegou a ter as intervenções iniciadas em julho, pela Boa Vista Construções, de Erechim, mas, de acordo com a diretora Marili Knbel, nada foi concluído e não há movimentação desde o final de agosto. Inclusive, uma das etapas da obra, que previa a abertura de um buraco para a requalificação da rede pluvial da instituição de ensino, deixou os entulhos em meio ao pátio externo:
— Não temos documentos para dizer se a obra foi abandonada pela empresa ou se o governo rescindiu o contrato. Estavam fazendo por etapas, a parte de encanamento e a parte elétrica foi iniciada e não terminada. A cobertura do telhado sobre o hall de entrada sequer começou. Não terminaram nada, só piorou.
Conforme a assessoria de imprensa da Seduc, será feita nova seleção para contratar uma nova empresa para assumir as obras. O projeto está em processo de elaboração e revisão, que deve se estender até o próximo dia 30.
Os problemas estruturais na Alexandre Zattera envolvem buracos e madeiras podres, além da situação de perigo do telhado, que alaga a área do refeitório e da entrada da Alexandre Zattera, se arrastam, segundo Marili, desde que ela assumiu a direção da escola, em 2009.
— Quando chove, chove dentro, isso desde que cheguei é certo. Agora, desde que abriram o piso para trocar o encanamento, alaga o ginásio também, e não sabemos ao certo o motivo. É sempre uma força tarefa. E se, principalmente os pequenos forem lá aonde estão os entulhos e se machucarem, por exemplo? Estamos sempre em alerta — desabafou.